Lucas:
_Assim que você recebe o amor da sua vida?
Viviana:
_Vai embora. Não tenho nada pra falar com você.
Lucas veio
em minha direção, desviei dele e fui até a porta, ao tentar abrir notei que
estava trancada. Praguejei mentalmente, precisava sair dali, peguei meu celular
para chamar Bruno porém Lucas foi mais rápido e tomou o telefone de minha mão.
Viviana:
_Lucas devolve meu telefone. (Falei mantendo a calma)
Lucas: _Não.
Viviana:
_Anda.
Lucas:
_Primeiro a gente vai conversar. (Passou a mão em meus cabelos)
Viviana:
_Não toca em mim...
Lucas:
_Tocarei muito mais. Tenho planos pra nós dois...
Viviana:
_Desencosta... (Cuspi em seu rosto)
Lucas: _Você
vai aprender a nunca mais me desrespeitar. (Falou me dando um tapa na face)
Viviana:
_AI!
Gritei de
dor e levei a mão ao lado onde eu havia recebido o tapa. Sem que eu percebesse
eu já estava em prantos, meu desespero era evidente.
Lucas: _Não
tenha medo. Eu pretendo te amar...
Viviana:
_SAI!!!
Tentei me
manter afastada dele, a cada passo que ele dava pra frente eu recuava para
trás. Mesmo em pânico eu tentava me proteger dele. Quando dei por mim já estava
encurralada entre a parede e Lucas, que aproveitou a situação para fazer de mim
o que bem entendesse. Lucas tirou minha roupa e me olhou como um psicopata, eu queria
fugir dali, mas não via como. Lucas ao ver minha fraqueza me imobilizou
segurando minhas mãos e me pôs deitada no sofá que havia no camarim. Lucas
abaixou sua calça e sua cueca, e tentou me penetrar, lhe dei um soco no rosto e
ele retribuiu com um chute em minha perna que me fez cambalear e cair. Ao me
ver caída no chão ele me pôs de volta no sofá e logo em seguida tirou minha
calcinha e me penetrou.
Viviana:
_NÃÃÃÃÃOOO...
Gritei ao
ver que ele tinha me penetrado e que começava um ato sexual contra minha
vontade. Senti nojo, desprezo e dor devido a brutalidade com a qual ele me
penetrava. Tentei lutar contra, mas ao perceber que era inútil não ofereci mais
resistência, meu olhar se perdeu. Foram os minutos mais torturantes de minha
vida, Lucas me penetrava e por mais que eu quisesse não tinha como lutar
contra. Ele soltou um urro anunciando que atingiu o apogeu, “ele gozou dentro
de mim” pensei inexpressivamente. Ele sorriu vitorioso e eu comecei a chorar,
sem que meu rosto mostrasse expressão ou que eu emitisse algum som.
Lucas: _Até
que você não é ruim, mas poderia ter gemido um pouquinho pra me excitar mais.
O olhei
apática e ele continuou sorrindo enquanto se vestia. Ele terminou de se vestir
e veio em minha direção tentando me beijar e eu apenas virei o rosto. Antes de
sair ele me fez uma ameaça.
Lucas: _E
não meta a polícia nisso senão algo ruim lhe acontecerá.
Pensava o
que mais poderia me acontecer. O vi saindo de dentro do camarim e chorei, não
tive forças para me vestir ou sair dali, eu apenas abracei minhas pernas e
chorei tentando aliviar toda minha dor. Em meio ao meu choro ouvi Bruno me
chamar, porém não consegui responder, então vi a porta se abrir e ele entrar no
camarim.
(POV Bruno)
Vivi saiu dizendo que iria ao camarim pegar uma surpresa pra mim, a esperei
durante minutos conversando com meus amigos e familiares.
Regina: _Meu
amor, que carinha é essa?
Bruno: _Nada
mãe. Só tô cansado.
Franco:
_Bruno segura sua filha que preciso ligar para seu tio, vou falar pra ele ir lá
em casa .
Peguei minha
filha no colo e fiquei a mimando de todas as formas que podia. Comecei a
estranhar a demora de Vivi na mesma hora que Zoeh resolveu perguntar por ela.
Zoeh:
_Papai, cadê a mamãin?
Bruno: _O
papai também não sabe. Mãe, fica com ela enquanto vou ver porque a Vivi tá
demorando tanto.
Regina:
_Claro. Vem com a vovó amor.
Entreguei Zoeh
à minha mãe e fui ao camarim ver o porquê da demora de Vivi. Enquanto caminhava
até o camarim era parado por algumas pessoas que me cumprimentavam pelo show,
falava com todos educadamente, porém tentava me desvencilhar das conversas
antes que elas virassem um talk show, pois estava preocupado com o “sumiço” de
Vivi. Quando estava me aproximando do camarim vi Lucas sair dali de dentro e
segui em direção oposta a minha, fui apressado em direção a porta do camarim e
me choquei ao ver o que encontrei.
Bruno:
_VIVI! Meu amor, o que aquele idiota fez?
Vivi estava
sentada no sofá, encolhida e abraçando as próprias pernas. Ela se balançava pra
frente e pra trás com o olhar perdido. Quando me respondeu soou como um
desabafo desesperado.
Viviana: _Eu
não tive culpa. Eu juro que não tive... Ele chegou aqui e... (Começou a chorar)
Bruno:
_Calma, eu sei que você não teve culpa.
Viviana:
_Você vai acreditar em mim né?
Bruno: _Vou.
Amor, fica aqui quietinha que eu já volto.
Dei um beijo
na testa de Vivi se saí. Pedi pro segurança vigiar a porta do camarim e não
deixar ninguém entrar. Saí desenfreado atrás de minha mãe e de Renata para me
ajudarem com a Vivi, as contei tudo que havia acontecido e as levei para o
camarim. Zoeh ficou com meu pai enquanto a gente cuidava de Vivi. Ao entrarmos
no camarim Renata e minha mãe foram cuidadosamente em direção a Vivi.
Regina:
_Você tá bem? (Vivi negou com a cabeça) Se acalme a gente vai cuidar de você.
Renata: _Vem
cá que vou te ajudar a se vestir.
Renata
abraçou Vivi e a ajudou a colocar seu vestido, ao olhar para o local onde minhutos
antes ela estava sentada se assustou.
Renata: _Ai
meu Deus!
Bruno: _O
que foi?
Renata: _Tem
sangue onde a Vivi tava sentada.
Regina: _MEU
NETO!
Bruno: _O
que? Que neto!
Renata: _A
Vivi tá esperando um filho seu.
Bruno: _Isso
é verdade amor?
Viviana:
_É... Essa era a notícia boa que tinha pra te dar. Por favor, não deixem eu
perder esse filho.
Bruno: _Você
não vai perder. Mãe, tô levando ela no pronto-socorro, cuida da Zoeh, por
favor. Se perguntaram onde estamos diz que a Vivi passou mal.
Regina: _Tá
bem.
Renata:
_Qual que coisa me liguem, por favor.
Bruno:
_Ligarei. Até mais.
Fui com Vivi
até o local onde meu carro estava estacionado e a coloquei sentada no banco do
carona e me ajeitei no banco do motorista. Saí a mil por hora, na estrada
deserta, em direção ao posto médico mais próximo. Rodei alguns quilômetros até
achar algum posto médico aberto assim que achei estacionei e fui ajudar Vivi a
se levantar.
Bruno:
_Vivi, vem!
Viviana:
_Bruno, não consigo andar, minhas pernas doem.
Bruno: _Céus...
Se eu ver aquele imprestável eu mato.
Cont...