sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cap. 124

Lucas: _Assim que você recebe o amor da sua vida?
Viviana: _Vai embora. Não tenho nada pra falar com você.

Lucas veio em minha direção, desviei dele e fui até a porta, ao tentar abrir notei que estava trancada. Praguejei mentalmente, precisava sair dali, peguei meu celular para chamar Bruno porém Lucas foi mais rápido e tomou o telefone de minha mão.

Viviana: _Lucas devolve meu telefone. (Falei mantendo a calma)
Lucas: _Não.
Viviana: _Anda.
Lucas: _Primeiro a gente vai conversar. (Passou a mão em meus cabelos)
Viviana: _Não toca em mim...
Lucas: _Tocarei muito mais. Tenho planos pra nós dois...
Viviana: _Desencosta... (Cuspi em seu rosto)
Lucas: _Você vai aprender a nunca mais me desrespeitar. (Falou me dando um tapa na face)
Viviana: _AI!

Gritei de dor e levei a mão ao lado onde eu havia recebido o tapa. Sem que eu percebesse eu já estava em prantos, meu desespero era evidente.

Lucas: _Não tenha medo. Eu pretendo te amar...
Viviana: _SAI!!!

Tentei me manter afastada dele, a cada passo que ele dava pra frente eu recuava para trás. Mesmo em pânico eu tentava me proteger dele. Quando dei por mim já estava encurralada entre a parede e Lucas, que aproveitou a situação para fazer de mim o que bem entendesse. Lucas tirou minha roupa e me olhou como um psicopata, eu queria fugir dali, mas não via como. Lucas ao ver minha fraqueza me imobilizou segurando minhas mãos e me pôs deitada no sofá que havia no camarim. Lucas abaixou sua calça e sua cueca, e tentou me penetrar, lhe dei um soco no rosto e ele retribuiu com um chute em minha perna que me fez cambalear e cair. Ao me ver caída no chão ele me pôs de volta no sofá e logo em seguida tirou minha calcinha e me penetrou.

Viviana: _NÃÃÃÃÃOOO...

Gritei ao ver que ele tinha me penetrado e que começava um ato sexual contra minha vontade. Senti nojo, desprezo e dor devido a brutalidade com a qual ele me penetrava. Tentei lutar contra, mas ao perceber que era inútil não ofereci mais resistência, meu olhar se perdeu. Foram os minutos mais torturantes de minha vida, Lucas me penetrava e por mais que eu quisesse não tinha como lutar contra. Ele soltou um urro anunciando que atingiu o apogeu, “ele gozou dentro de mim” pensei inexpressivamente. Ele sorriu vitorioso e eu comecei a chorar, sem que meu rosto mostrasse expressão ou que eu emitisse algum som.

Lucas: _Até que você não é ruim, mas poderia ter gemido um pouquinho pra me excitar mais.

O olhei apática e ele continuou sorrindo enquanto se vestia. Ele terminou de se vestir e veio em minha direção tentando me beijar e eu apenas virei o rosto. Antes de sair ele me fez uma ameaça.

Lucas: _E não meta a polícia nisso senão algo ruim lhe acontecerá.

Pensava o que mais poderia me acontecer. O vi saindo de dentro do camarim e chorei, não tive forças para me vestir ou sair dali, eu apenas abracei minhas pernas e chorei tentando aliviar toda minha dor. Em meio ao meu choro ouvi Bruno me chamar, porém não consegui responder, então vi a porta se abrir e ele entrar no camarim.

(POV Bruno) Vivi saiu dizendo que iria ao camarim pegar uma surpresa pra mim, a esperei durante minutos conversando com meus amigos e familiares.

Regina: _Meu amor, que carinha é essa?
Bruno: _Nada mãe. Só tô cansado.
Franco: _Bruno segura sua filha que preciso ligar para seu tio, vou falar pra ele ir lá em casa .

Peguei minha filha no colo e fiquei a mimando de todas as formas que podia. Comecei a estranhar a demora de Vivi na mesma hora que Zoeh resolveu perguntar por ela.

Zoeh: _Papai, cadê a mamãin?
Bruno: _O papai também não sabe. Mãe, fica com ela enquanto vou ver porque a Vivi tá demorando tanto.
Regina: _Claro. Vem com a vovó amor.

Entreguei Zoeh à minha mãe e fui ao camarim ver o porquê da demora de Vivi. Enquanto caminhava até o camarim era parado por algumas pessoas que me cumprimentavam pelo show, falava com todos educadamente, porém tentava me desvencilhar das conversas antes que elas virassem um talk show, pois estava preocupado com o “sumiço” de Vivi. Quando estava me aproximando do camarim vi Lucas sair dali de dentro e segui em direção oposta a minha, fui apressado em direção a porta do camarim e me choquei ao ver o que encontrei.

Bruno: _VIVI! Meu amor, o que aquele idiota fez?

Vivi estava sentada no sofá, encolhida e abraçando as próprias pernas. Ela se balançava pra frente e pra trás com o olhar perdido. Quando me respondeu soou como um desabafo desesperado.

Viviana: _Eu não tive culpa. Eu juro que não tive... Ele chegou aqui e... (Começou a chorar)
Bruno: _Calma, eu sei que você não teve culpa.
Viviana: _Você vai acreditar em mim né?
Bruno: _Vou. Amor, fica aqui quietinha que eu já volto.

Dei um beijo na testa de Vivi se saí. Pedi pro segurança vigiar a porta do camarim e não deixar ninguém entrar. Saí desenfreado atrás de minha mãe e de Renata para me ajudarem com a Vivi, as contei tudo que havia acontecido e as levei para o camarim. Zoeh ficou com meu pai enquanto a gente cuidava de Vivi. Ao entrarmos no camarim Renata e minha mãe foram cuidadosamente em direção a Vivi.

Regina: _Você tá bem? (Vivi negou com a cabeça) Se acalme a gente vai cuidar de você.
Renata: _Vem cá que vou te ajudar a se vestir.

Renata abraçou Vivi e a ajudou a colocar seu vestido, ao olhar para o local onde minhutos antes ela estava sentada se assustou.

Renata: _Ai meu Deus!
Bruno: _O que foi?
Renata: _Tem sangue onde a Vivi tava sentada.
Regina: _MEU NETO!
Bruno: _O que? Que neto!
Renata: _A Vivi tá esperando um filho seu.
Bruno: _Isso é verdade amor?
Viviana: _É... Essa era a notícia boa que tinha pra te dar. Por favor, não deixem eu perder esse filho.
Bruno: _Você não vai perder. Mãe, tô levando ela no pronto-socorro, cuida da Zoeh, por favor. Se perguntaram onde estamos diz que a Vivi passou mal.
Regina: _Tá bem.
Renata: _Qual que coisa me liguem, por favor.
Bruno: _Ligarei. Até mais.

Fui com Vivi até o local onde meu carro estava estacionado e a coloquei sentada no banco do carona e me ajeitei no banco do motorista. Saí a mil por hora, na estrada deserta, em direção ao posto médico mais próximo. Rodei alguns quilômetros até achar algum posto médico aberto assim que achei estacionei e fui ajudar Vivi a se levantar.

Bruno: _Vivi, vem!
Viviana: _Bruno, não consigo andar, minhas pernas doem.

Bruno: _Céus... Se eu ver aquele imprestável eu mato.

Cont...

Nenhum comentário:

Postar um comentário