terça-feira, 30 de julho de 2013

Cap. 177

Pela manhã seguinte acordei incrivelmente bem, nem parecia que eu havia passado mal de madrugada. Bruno havia saído com nossos filhos, foi para a casa de seus pais, eles passaria o dia lá, eu sairia com Natália e Patrícia. Iríamos fazer compras, ter uma tarde só de mulher fazendo coisas bem femininas. Fui para a cozinha comer algo antes de sair e ao entrar lá vi Camila preparando meu café da manhã. Me aproximei dela e sentei no banco da bancada, ficamos conversando enquanto tomávamos café da manha.

Camila: _Como foi de viagem?
Viviana: _Ótimo. E por aqui ficou tudo bem?
Camila: _Sim. Ah... A Vilma vai vir da uma faxina aqui hoje.
Viviana: _Sem problemas.
Camila: _Acho que a Luzia vem também, mesmo não sendo dia dela.
Viviana: _Fica aqui com elas... Eu confio nelas, mas você é da família.
Camila: _Obrigada! (Riu timidamente)
Viviana: _Vou me arrumar pra encontrar as meninas daqui a pouco.
Camila: _Ok...

Me levantei e fui até o quarto, separei minha roupa e fui para o banheiro onde tomei banho e me vesti voltando ao quarto em seguida. Arrumei minha bolsa calmamente antes de sair, me despedi de Camila lhe deixando instruções do que deveria fazer quando Luzia e Vilma chegassem. Peguei as chaves do carro e segui para a garagem.
Fiz um trajeto em cerca de uma hora até o local onde havia marcado de encontrar, coloquei meu carro em um estacionamento e fomos andar pelas ruas. Havia várias lojas, desde as de departamento até as de grife internacionais como Chanel. Entramos em quase todas as lojas, compramos várias roupas, sapatos, acessórios... Após comprarmos várias coisas, ficamos abarrotadas de sacolas, decidimos parar em uma cafeteria para comermos algo, Natália precisava se alimentar bem, ela estava entrando no oitavo mês de gestação. Nos sentamos em uma mesa e fizemos nossos pedidos. Conversamos enquanto tomávamos nosso lanche.

Natália: _Vivi, quando você tava grávida, ficava tão cansada como eu fico?
Viviana: _Um pouco. Mas no seu caso são dois bebes o que te faz cansar mais!
Patrícia: _É sério gente, esse papo me deprime...

Patrícia ainda estava tentando engravidar de Kiko e como até o momento não havia conseguido se sentia triste. Eu e Natália ficamos tentando anima-la, e fazê-la enxergar que isso ia acabar acontecendo mais cedo ou mais tarde.

Viviana: _Patty não se estresse.
Natália: _Você vai ver que logo terá um lindo bebe nessa barriguinha.
Patrícia: _Nem sei viu... Mais de seis meses tentando e nada.
Viviana: _Se eu engravidei tomando anticoncepcional você que não tá tomando vai engravidar logo. Ah... Mas não se esqueça de dispensar a camisinha pra que isso aconteça mais rápido.
Patrícia: _Vocês são demais. Obrigada por me fazer sentir melhor.
Natália: _Amigas são pra isso.
Viviana: _Acho melhor nos irmos pra casa porque logo alguém nos liga pra saber onde estamos.
Patrícia: _Vão indo pro carro que vou pagar a conta.

Fui a passos largos até o carro acompanhando o ritmo do caminhar de Natália. Entramos no carro e esperamos Patrícia para irmos embora.
Durante o trajeto até a casa de meus sogros conversamos animadamente. Chegamos na casa e cada uma foi para seu canto, Natália foi para o quarto de Leandro que agora também era dela, pois ela estava morando com ele; Patrícia foi atrás de Kiko no escritório e eu fui procurar Bruno. Fui para o quarto dele, deixei minha bolsa lá e voltei a procura-lo. Enquanto procurava Bruno encontrei Regina que me disse que ele estava no estúdio, fui até lá alegremente. Ao entrar no estúdio ouvi uma música que reconheci como “Alway” do Bom Jovi, me aproximei e me sentei a sua frente para ficar o ouvindo tocar e cantar.

Bruno: _And I will love you, baby, always/ And I'll be there, forever and a day, always
Viviana: _I'll be there till the stars don't shine/ Till the heavens burst and the words don't rhyme
Bruno: _I know when I die, you'll be on my mind/ And I love you, always
Viviana: _Gosto tanto de te ver cantando. (Falei apaixonadamente)
Bruno: _E eu adoro quanto você aparece de repente. (Me beijou) Como foi seu passeio com a Patty e a Naty?
Viviana: _Foi ótimo. Compramos várias coisas...
Bruno: _Não estourou o limite do cartão não né?
Viviana: _Quando foi que eu fiz isso? Posso saber senhor Bruno? (Fingi indignação)
Bruno: _Nunca... Mas andando com a Patty e a Naty...
Viviana: _Deixa de ser bobo amor. A Naty precisava de umas roupas novas porque todas estão apertadas, daí eu e a Patty proveitamos pra comprar algumas roupas, sapatos...
Bruno: _Resumindo, vocês fizeram um programa extremamente feminino.

Bruno segurou minha mão me guiando até seu colo, me sentei e ele envolveu minha cintura com um abraço. Ele distribuiu vários beijos por meu rosto me fazendo sorrir bobamente.

Viviana: _Ai Biju, para! Vou ficar sem fôlego de tanto rir. (Risos)
Bruno: _Não... É tão... Bom... Fazer... Isso...  (Falou entre beijos)
Viviana: _Tá fazendo cócegas amor!
Bruno: _Tá bem... Eu paro.
Viviana: _Obrigada. Cadê nossos filhos?
Bruno: _Por aí!
Viviana: _Como assim por aí?
Bruno: _Eles saíram com meu pai.
Viviana: _Ah... Me assustei!
Bruno: _Supermãe. Não! Supermulher, minha supermulher!
Viviana: _Bobo. Vou lá conversar com sua mãe.

Dei um beijo demorado em Bruno e me levantei. Saí do estúdio animada, andei pelo jardim até chegar a casa. Encontrei Regina sentada na varanda com Zoeh e Ryan, que quando me viram vieram correndo em minha direção, abaixei e peguei os dois no colo indo até a o local onde eles estavam antes. Conversei um pouco com meus sogros enquanto esperava Bruno acabar seu trabalho, quando ele terminou fomos para nossa casa.
Na sexta-feira anterior à festa de Ryan eu fui para a faculdade de noite, aproveitei que tive a última aula vaga para repor algumas matérias que eu havia perdido porque faltei alguns dias. Peguei matéria com Raissa, uma das minhas colegas de classe. Estávamos na lanchonete do campus, enquanto eu copiava as matérias ela lanchava e ao mesmo tempo conversávamos.
No último horário das minhas aulas, Bruno foi me buscar. O vi estacionar o carro, me despedi de meus colegas e fui até lá falar com ele. Fazia algumas horas que não o via, mas essas horas pareciam eternidade, me sentia totalmente clichê, mas a distância de Bruno me sufocava. Fui até o carro sorrindo bobamente, abri a porta do carro me sentando no banco do carona logo em seguida.

Viviana: _Amor! Tava com saudade! (Falei sorridente)
Bruno: _Eu também!
Viviana: _Me dá um beijo pra matar a saudade.
Bruno: _Um hoje... Um amanhã... Um a cada dia.

Nos beijamos calorosamente até nos faltar ar. Separamos nossas bocas e pude ver os lábios de Bruno vermelhos e levemente inchados, deduzi que a minha boca devia estar no mesmo estado. Bruno acariciou uma de minhas bochechas com seu polegar, dando um beijo estalado no local logo em seguida.
Fomos para casa conversando contentemente, qualquer um que nos visse se admiraria com a cena. Quando chegamos em casa todos já dormiam, fomos direto para nosso quarto onde dormimos tranquilamente.

Cont...

sábado, 27 de julho de 2013

Cap. 176

Algumas fãs do Bruno ao verem meus tweets me mandaram mensagens, algumas diziam que eu não devia me estressar com esse tipo de fofoca, que isso era coisa de gente invejosa, e coisas de tipo. Respondi algumas das mensagens que recebi e fui atrás de Bruno, não queria discutir com ele, mas ele me devia explicações. Fui até o quarto atrás dele e ao entrar lá o vi saindo do banheiro, ele se aproximou de mim para me dar um beijo, mas eu virei o rosto o deixando confuso. Saí do quarto sabendo que ele iria atrás de mim, fui para sua sala de ensaio, como previ ele foi atrás de mim.
Ficamos segundos apenas nos encarando sem dizer uma palavra sequer, e o silêncio era matador, corroía e atormentava. Eu queria falar, porém precisava pensar algo inteligente para não dar início a uma discussão tola. Respirei fundo algumas vezes, Bruno por não aguentar me ver daquele jeito resolveu falar.

Bruno: _Amor, o que tá acontecendo?
Viviana: _Surgiram notas em sites falando que você tá me traindo.
Bruno: _Você n...
Viviana: _Antes que você algo, preciso dizer que não vou dar bola pra site sensacionalista... Mas você precisa ter uma explicação decente.
Bruno: _Que nota? Que site?... Do que você tá falando?
Viviana: _Vem cá.

Fomos até a sala onde eu havia deixado o notebook, ele ainda estava conectado à internet e com o link da nota aberto. Mostrei para Bruno que pareceu ficar perplexo com o que lia, deixei que ele terminasse de ler e saí da sala. Fui para a área externa da casa, me sentei na beirada da piscina, coloquei os meus pés dentro da água, ficava balançando as pernas vendo os reflexos que surgiam ali, as cores das luzes noturnas que brilhavam na superfície da água me faziam pensar. Acho que tanto eu quanto Bruno precisávamos ficar sozinhos para pensarmos antes de conversarmos ou iríamos acabar discutindo e tudo que eu não precisava no momento era isso.
Eu já não tinha forças para lutar contra meu choro. Não estava desconfiada de Bruno, minha confiança nele estava maior e mais forte, porém isso não me impedia de ficar chateada com a situação criada. Naquele momento passei a acreditar que a felicidade alheia era algo incomodo. À essa altura meu choro corria livremente por minha face. Senti Bruno se aproximas, mas não me virei para encara-lo. Continuei encarando as luzes que cintilavam na água, até ele me chamar.

Bruno: _Amor!
Viviana: _Por favor! Agora não. Não quero que você me veja chorando e nem quero discutir com você.
Bruno: _Nem eu quero brigar. Não posso... (Senti sua voz falhar) Eu te amo.
Viviana: _Só queria saber porque esse povo fica fazendo intriga, infernizando nossa vida. Será que é tão difícil de entender que nós nos amamos?! (Me virei para ele)
Bruno: _Calma... Esse povo não merece meia lágrima sua.
Viviana: _Juro que não entendo. Eu não sou celebridade pra ter minha cara nesses sites.
Bruno: _Mas eu sou famoso, e como você é casada comigo isso é consequência.
Viviana: _Mas isso não justifica.

Voltei a chorar e Bruno me abraçou, afundei meu rosto em seu peito tornando meu choro abafado. Aos poucos fui e acalmando sentindo a paz que Bruno me transmitia.

Bruno: _Tá mais calma?
Viviana: _Tô!
Bruno: _Quer saber quem tava na foto comigo?
Viviana: _Tanto faz... É uma piriguete qualquer. (Falei com desdém)
Bruno: _É mesmo. (Ele riu)
Viviana: _E você diz isso na minha cara?
Bruno: _Digo! Essa foto foi tirada umas duas semanas antes da gente ir visitar sua família.
Viviana: _E que é ela?
Bruno: _Um dos caras da academia tava ficando com ela. Aí ela pediu pra tirar uma foto comigo. Eu tirei, ela deve ter postado em alguma rede social e esse bando de fofoqueiro fica falando do que não sabe.
Viviana: _Jura?
Bruno: _Juro. Eu não trocaria você por piriguete nenhuma.

Nos beijamos calmamente e voltamos para dentro de casa abraçados. Fui até o quarto ao ouvir o choro de Ryan, ao entrar o vi sentado no chão, me aproximei dele. Me abaixei na sua frente para ficar do seu tamanho.

Viviana: _O que foi amor?
Ryan: _Caí!
Viviana: _Fez dodói?
Ryan: _Fez!
Viviana: _Mostra pra mamãe.

Ryan me mostrou seu joelho ralado, o peguei no colo e fui até o banheiro. O coloquei sentado no mármore da pia e peguei as coisas necessárias para fazer o curativo e o fiz. Quando terminei dei um beijo em sua testa e o coloquei no chão, lhe pedi para não correr pela casa para não se machucar novamente. Ryan saiu do quarto e eu fiquei guardando as coisas que havia usado.
Voltei ao andar de baixo da casa e assim que entrei na cozinha um cheiro delicioso invadiu minhas narinas. Regina já havia chegado e estava preparando comida para nós como tinha dito que faria, ela estava mexendo nas panelas, me aproximei dela e dei um beijo em seu rosto. Estávamos todos na cozinha, Zoeh sentada em um dos bancos da bancada assim como Bruno que tinha Ryan nos colo. Regina terminou de fazer a comida e nos serviu, se servindo em seguida e sentando conosco.

Regina: _Bom apetite.
Viviana: _Obrigada!
Bruno: _Amo quando você vem aqui me mimar.
Regina: _Sempre que posso faço isso. Mas Vivi, por que você tá com essa carinha?
Viviana: _Tô cansada da viagem.
Bruno: _Mentira. Ela tá assim por causa de uma nota maldosa que lançaram sobre nós na internet.
Viviana: _Ah... Não quero falar nisso. Próximo assunto.
Regina: _Aniversário do Ryan!
Bruno: _Como estão as coisas?
Regina: _Tudo nos conformes... Tô tão ansiosa.
Viviana: _Vai ser onde? Naquele salão que nós vimos?
Regina: _Isso, aquele lá perto de casa. Vai ser tudo lindo, do jeito que a gente viu.

Comemos e conversamos, após terminarmos de comer eu jantar arrumei a cozinha com Regina enquanto Bruno colocava nossos filhos para dormir. Regina ficou conosco mais algumas horas e depois foi embora, nos despedimos dela e fomos para o quarto. Nos deitamos e ficamos conversando enquanto passava algum filme na televisão que estava ligada a toa já que não prestávamos atenção nela. O assunto fluía naturalmente entre nós dois, ele me fazia carinhos no rosto e cabelos de uma forma aconchegante. Adormecemos horas depois.
Acordei no meio da madrugada passando mal, me levantei com cuidado para não despertar Bruno e fui ao banheiro. Vomitei tudo que havia comido, quando estava na pia limpando a boca o vi Bruno se aproximar com cara de sono, parecia lutar para manter os olhos abertos.

Bruno: _O que você tem?
Viviana: _Meu estômago tá revirado.
Bruno: _Vem cá... (Ele me abraçou) Amor, você tá com febre.
Viviana: _Fala sério!
Bruno: _Se deita que vou cuidar de você.

Voltei para cama, me deitei enquanto esperava Bruno voltar, quando ele voltou trouxe consigo água e um antitérmico. Tomei o remédio, coloquei o copo na mesa de cabeceira e me ajeitei na cama, voltando a dormir em segundos.

Cont...

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Cap. 175

Luma: _Não foi nada. Eu só quis que você acordasse... Embora seja bom você e o Bruno terem momentos só de vocês não podem se esquecer que tem dois filhos.
Viviana: _Eu nunca esqueço. Meus filhos são minha vida.
Luma: _Não duvido disso, mas não suma assim dê pelo menos um telefonema porque eu me assustei ao ver a Zoeh chorando ontem.

Senti meu coração apertar ao lembrar que minha filha havia chorado por minha causa, era tão ruim essa sensação. Minha mãe mantinha a voz calma ao falar comigo, ela e Regina era muito parecidas nesse ponto, sabiam dar puxões de orelha sem magoar as pessoas. Enquanto conversava com minha mãe eu a ajudava a fazer nosso café da manhã, iríamos embora pela tarde então minha mãe decidiu preparam um verdadeiro banquete para nosso dejejum. Comemos tranquilamente, minha mãe, avó, tia e meu padrasto estavam lá para se despedir de nós já que apenas minha mãe e minha avó ficaram em casa até a hora da nossa ida.
Algumas horas antes de irmos estava arrumando as malas junto com Bruno enquanto Zoeh e Ryan brincavam no quarto. Eu ria ao ver o quão sem jeito Bruno era pra arrumar as coisas, ele não conseguia colocar as coisas de um jeito que coubesse tudo nas bagagens, observei por alguns minutos até vê-lo bufar de frustação.

Viviana: _Amor, não é assim.
Bruno: _Agora sei porque nunca fiz minhas malas.
Viviana: _É assim ó... (Peguei algumas blusas e as ajeitei na mala) Viu? Com jeito você consegue!
Bruno: _Vamos fazer assim, eu dobro as roupas e você coloca elas nas malas.
Viviana: _Tudo bem. (Falei prendendo os cabelos) Me dá essas roupas que estão do seu lado.
Bruno: _Toma...

Terminamos de arrumar as malas animadamente e numa velocidade recorde. Após terminarmos fomos nos arrumar, minha mãe quis dar banho nos netos enquanto eu e Bruno nos arrumávamos. Tomei banho junto com Bruno e não foi fácil manter meu alto controle perto dele, seus beijos me enlouqueciam, ficamos entre carícias e beijos embaixo do chuveiro. Terminamos nosso banho, eu fui para o quarto me vestir. Enquanto eu secava meus cabelos pensava em várias coisas, meus pensamentos passeavam entre meu estúdio de dança e o aniversário de Ryan, ligaria para Regina no caminho ao aeroporto para saber como andavam os preparativos para a festa. Sem perceber entrei em um mundo paralelo, só meus pensamentos me acompanhavam ali.

Bruno: _Amor, acorda!
Viviana: _Ah... (Falei despertando) Oi, algum problema?
Bruno: _Não. Você que tá viajando aí.
Viviana: _Tô pensando no aniversário do nosso filho.
Bruno: _Aposto que vai ser um festão...
Viviana: _Vai e não vai. Quero algo que ele curta também, a tia tá vendo tudo que não vi.
Bruno: _E aposto que revendo o que você já decidiu.
Viviana: _Provavelmente. Mas por mim tudo bem, confio no bom gosto dela.
Bruno: _Acho engraçado quando você chama ela de tia e meu pai de tio.
Viviana: _Sempre chamei assim, muito antes de namorarmos.
Bruno: _Por quê?
Viviana: _Nunca consegui os chamar de sogro e sogra como as outras fãs, achava estranho. Irônico né?
Bruno: _Muito. Pois hoje que eles realmente são seus sogros você não os chama assim.
Viviana: _Acostumei a chama-los de tio e tia.
Bruno: _É fofo. (Me beijos) Mas agora vamos antes que nos atrasemos.

Fomos para a sala, nos despedimos de minha mãe e avó e seguimos para o aeroporto em um táxi. Demoramos cerca de duas horas pra chegar ao nosso destino, fizemos check in e ficamos esperando a hora de nosso voo. Zoeh estava no colo de Bruno brincando com uma boneca enquanto Ryan dormia preguiçosamente em meu colo.
Chegamos em São Paulo no final da tarde, fomos direto para nossa casa. Liguei para minha mãe no meio do caminho avisando que já estava em São Paulo rumo a casa. Aproveitei o trajeto e o trânsito, coisa normal na cidade, pra cochilar no ombro de Bruno. Acordei quando chegamos em casa, desci do carro, deixei Ryan e Zoeh na sala e fui ajudar Bruno com as malas.
Camila não estava em casa, ela ficou na casa de Diego durante o tempo que ficamos no Rio de Janeiro, porém havia deixado a casa arrumada. Coloquei Zoeh e Ryan em seus quartos e fui para o telefone. Liguei para a casa dos pais de Bruno, após alguns toques Leandro atendeu.

Viviana: _Alô!
Leandro: _Oi! Vivi?
Viviana: _Eu mesmo Lê... Tudo bem?
Leandro: _Sim e vocês? Como foi a viagem?
Viviana: _Maravilhosa. E a Naty, ela e as princesas estão bem?
Leandro: _Graças a Deus!
Viviana: _Lê sua mãe tá por aí?
Leandro: _Tá na minha frente. Quer falar com ela?
Viviana: _Quero sim.
Leandro: _Um momento.

Leandro me pediu para esperar enquanto passava o telefone para sua mãe. Alguns minutos depois Regina atendeu o telefone, eu poderia jurar que ela sorria ao outro lado da linha pela entonação de sua voz!

Regina: _Vivi! Correu tudo bem na viagem?
Viviana: _Perfeitamente. Tia, vem aqui em casa...
Regina: _Vocês precisam descansar da viagem!
Viviana: _Vem. (Fiz manha) Quero saber como andam os preparativos da festa do meu príncipe. Afinal a festa é semana que vem.
Regina: _Ok... Eu vou, mas com uma condição?
Viviana: _Qual?
Regina: _Vou fazer algo pros meus filhos comerem... Você e o Bruninho!
Viviana: _Condição aceita.
Regina: _Então até daqui a pouco. Beijo.
Viviana: _Beijo.

Desliguei o telefone e fui tomar banho, ao entrar no quarto vi a cena mais fofa dos últimos dias, Bruno dormia com Zoeh e Ryan ao seu lado. Sorri e fui para o banheiro, tomei banho e volteia para o andar debaixo. Aproveitei a calma da casa para entrar na internet, havia pegado o notebook de Bruno, sabia que ele não ira se importar. Fiquei olhando notícias sobre tudo, moda, música, política e no meio das notícias tinha uma referente a Bruno, cliquei para que o link se abrisse e eu pudesse ler. A manchete dizia “Bruno Scornavacca do grupo KLB é visto com uma ring girl”, senti meu sangue ferver com aquilo, mas continuei lendo.

“Parece que Bruno, o B do KLB, anda traindo sua esposa Viviana Rezende. Fotos suas com a modelo e ring girl Mônica Santiago foram postas na internet essa semana revelando uma suposta intimidade entre os dois. Bruno e a amada Viviana estão no Rio de Janeiro, parece que foram visitar a família dela, o casal viajou com os dois filhos, Zoeh de dois anos e Ryan que completa um ano esse mês...”

A cada frase que lia mais enfurecida em ficava. Quem era essa Mônica? Quem havia divulgado essas fotos? Quem era o jornalista que estava se metendo tanto em minha vida sem minha permissão?

“... Viviana além de dançarina é empresária, dona de um centro de dança no bairro Brooklyn Paulista. Ela também já foi dançarina do grupo do marido e dizem que o romance começou nos camarins dos shows e apresentações. Entre idas e vindas o relacionamento dura pouco mais de três anos. Eles já viveram vários momentos conturbados como sequestro da filha e o estrupo da moça quando estava grávida do caçula do casal. Mas será que dessa vez o casamento tem salvação? Será que ela perdoaria uma traição?”

 Falava muito mais sobre mim naquela nota infeliz, não sabia que os jornalistas sabiam tanto sobre mim. Fiquei furiosa com a notícia, não achava justa aquela exposição toda, sensacionalismo barato e de gente imbecíl. Resolvi usar meu twitter para expor minha indignação.

“Entrando apenas p/dizer q minha vida pessoal e conjugal ñ tem nada a ver c/o meu trabalho e o trabalho do Bruno. Fofoqueiros q se intitulam jornalistas me enojam.”

“Ah... Antes de falar d mim, da minha família e do MEU casamento procurem saber de é verdade. Ñ ligo q falem d mim se for vdd.”

 Cont...

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cap. 174

Viviana: _Em que você tanto pensa?
Bruno: _Em tudo e ao mesmo tempo em nada.
Viviana: _Hum... Confuso!
Bruno: _Exatamente. No caminho pra cá eu tava pensando em nós.
Viviana: _Mas exatamente em que?
Bruno: _Em tanta coisa... (Me olhou nos olhos) Da forma como ficamos pela primeira vez, no não planejamento das gestações, em como descobri que te amava!
Viviana: _E como descobriu?
Bruno: _Na verdade foi o Kiko que descobriu que eu estava apaixonado, ele disse que eu só falava de você, eu mesmo não havia percebido.
Viviana: _Eu só me dei conta que sentia algo por você no meu aniversário, quando você me roubou um beijo!
Bruno: _Beijo maravilhoso por sinal. Nesse dia eu só tive a confirmação do que já desconfiava. Eu passei a te amar loucamente quando você foi pra Europa.
Viviana: _Foi difícil, mas serviu pra mostrar o quão forte nosso amor era e ainda é. Amor, vou dar um mergulho e já volto.

Beijei os lábios de Bruno suavemente e fui para a água, não demorei muito a voltar para a areia devido à temperatura da água. Me sentei ao lado de Bruno voltando a conversar com ele.

Bruno: _Não vou te abraçar porque você deve estar gelada.
Viviana: _A água tá muito fria. Você podia me esquentar.
Bruno: _Te esquento em outro lugar depois. (Sussurrou em meus ouvidos)
Viviana: _Já disse que vamos resolver isso, mas não seja impaciente.

Dei eu beijo demorado em Bruno que me agarrou pela cintura. O clima foi começando a esquentar, juntamos nossas coisas e fomos embora antes que fizéssemos amor em local publico. Entramos no carro e fomos para o motel para terminarmos o que começamos na areia da praia.
Assim que chegamos ao motel fomos para um dos quartos nos agarrando. As trocas de carinhos eram urgentes, os toques eram exatos e os beijos ardentes. As mãos de Bruno subiam por minhas costas e desciam parando em minhas nádegas as apertando fortemente, provavelmente iriam ficar marcas ali, mas eu não me importava, eu, naquele momento, só queria sentir Bruno me invadir por completo me confirmando que um pertencia ao outro. Bruno me dizia coisa ao pé do ouvido que me faziam desejar cada vez mais que nossos corpos entrassem em atrito. Sua boca fazia trilhas do lóbulo de minha orelha ao meu ombro, eu suspirava pesadamente a cada toque. Bruno me colocou sentada cômoda que havia ali ficando entre minhas pernas, ele afastou nossos lábios e me olhou nos olhos profundamente.

Bruno: _Eu te amo!
Viviana: _Eu te amo mais!

Agarrei Bruno pela gola de sua blusa o puxando pra mais perto de mim, selei nossos lábio fortemente, aos poucos senti a língua de Bruno pedir passagem e eu permiti dando toda abertura para que ele fizesse o que bem quisesse de mim. Eu arranhava suas costas com leveza apenas para sentir sua pele se arrepiando com o toque de meus dedos. Fomos tirando nossas roupas com pressa as jogando pelo quarto, em poucos minutos o frio que eu sentia antes já havia sumido dando lugar ao calor que aumentava cada vez mais enrubescendo nossas peles que queimavam como nosso desejo.
Quando percebi eu já estava completamente nua, assim como Bruno que não demorou muito para me invadir. Seu membro me invadia lentamente, centímetro por centímetro, conforme ele entrava mais em mim, eu sentia mais prazer. Suas mãos hábeis guiavam os movimentos de meus quadris no ritmo de vai e vem enlouquecedor. Minutos depois ele se sentou, sem sair de dentro de mim, e eu continuei rebolando em seu membro, via suas expressões de prazer e sorria maliciosamente com aquilo. Ele mordia sua boca suavemente, mantinha os olhos fechados e o cenho franzido, suas mãos massageavam meus seios com força e certa total urgência. Eu tomava a urgência como minha, seus lábios me pareciam doces e quentes, quentes até de mais. Estava torpe balbuciando palavras que não faziam sentido nenhum, Bruno respondia com coisas ainda menos inteligíveis. Senti meu corpo se contrair fortemente se relaxando em seguida, eu havia chegado ao ápice, porém Bruno ainda tinha pique e continuou investindo em mim por mais alguns minutos antes de cair ao meu lado exausto. Nos entreolhamos, Bruno tinha uma mecha de meu cabelo em seu dedo, ele brincava com ela me observando calmamente.

Bruno: _Você tá cada dia mais maravilhosa.
Viviana: _Não é pra tanto.
Bruno: _É sim... E é uma pena que você não veja o que eu vejo!
Viviana: _Tem uma coisa que nós dois vemos em mim.
Bruno: _O que?
Viviana: _Que eu te amo como nunca amei alguém.
Bruno: _Isso é verdade. E eu te amo na mesma proporção.

Nos beijamos calmamente, me deitei sobre o peito de Bruno logo em seguida, acabei adormecendo ali. Tempos depois Bruno me acordou com beijos no rosto, sorri para ele e me levantei preguiçosamente. Tomamos banho juntos e fomos para casa, ao atravessarmos a porta vi minha mãe nos olhar com cara de preocupação, me aproximei dela e perguntei o que estava acontecendo.

Viviana: _Mãe, o que aconteceu?
Luma: _Sua inconsequência. Você e o Bruno saíram tem mais de três horas dizendo que iam à praia.
Viviana: _E a gente foi.
Luma: _Pode até ter ido, mas me preocupou com sua demora.
Viviana: _Desculpa, não fo...
Bruno: _Foi minha culpa. Queria passar mais tempo sozinho com ela, já que isso é tão raro.
Luma: _Sei que vocês são jovens, se amam e querem passar tempo sozinhos, mas não podem esquecer que tem dois filhos. O Ryan perguntou de vocês a tarde toda, e a Zoeh até chorou!
Viviana: _Ai meu Deus... Cadê minha filha?
Luma: _No quarto!
Viviana: _Dá licença.

Saí da sala e fui para o quarto deixando minha mãe e Bruno lá. Odiava saber que minha filha havia chorado, e mais ainda saber que eu havia causado o choro. Fui caminhando a passos largos até o quarto, antes de entrar parei em frente à porta pensando pesadamente, girei a maçaneta e ao entrar vi minha filha deitada na cama encolhida abraçando um ursinho de pelúcia. Caminhei até ela lentamente, me sentei ao seu lado e a coloquei em meu colo. A embalei carinhosamente antes de conversar com ela.

Viviana: _Amor, a vovó me disse que você andou chorando. É verdade?
Zoeh: _É sim.
Viviana: _E por que você chorou?
Zoeh: _Você sumiu... E o papai...
Viviana: _A gente só tava passeando. Olha, a mamãe vai te explicar uma coisa.

Coloquei minha filha sentada ao mau lado, vi Bruno entrar no quarto com um ar de interrogação em sua face, ele se aproximou lentamente de nós duas e se abaixou ao lado da cama. Continuei conversando com Zoeh, porém agora com o olhar atento de Bruno.

Viviana: _Eu e seu papai somos namorados, às vezes a gente precisa ficar sozinho, só eu e ele.
Bruno: _Mas isso não que dizer que não te amamos. É que eu e sua mãe precisamos namorar, sabe ficar juntos conversar, só nós dois...
Zoeh: _Ah...
Viviana: _Não chore mais. Ok?
Zoeh: _Tá!
Bruno: _Vem aqui que o papai vai fazer você dormir.

Bruno Pegou nossa filha no colo e ficou cantando músicas calmas para que ela dormisse. Aproveitei para ir tomar banho, não demorei muito embaixo da água, saí do banheiro vestida com uma camiseta de Bruno e short de malha. Fui para a cozinha pegar algo para que eu e meu marido comêssemos e vi minha mãe na cozinha. Conversamos um pouco e então eu lhe pedi desculpas pelo ocorrido.

Viviana: _Mãe, desculpa pelo que aconteceu mais cedo.

Cont...

terça-feira, 23 de julho de 2013

Cap. 173

O caminho que Vivi fazia, e eu seguia, era uma trilha úmida e coberta por plantas, haviam alguns pequenos bichos que circulavam pelo local comendo frutas e sementes que caiam no chão.
Minha mente fotogravava coa movimento e gestos executados por Vivi. Seu jeito livre, ela agia como uma menina, seus sorrisos, o jeito com que mexia nos cabelos e segurava minha mão... Era tão incrível, que eu poderia jurar que ela nunca esteve com outro homem, mesmo sabendo de todoa os seus relacionamentos antes do nosso casamento. Em um determinado momento Vivi tirou seus calçados me encorajando a fazer o mesmo.

Viviana: _Biju, tira os calçados. Sinta o chão. (Sorria feito criança)
Bruno: _Deixo isso pra você!
Viviana: _Anda, não seja bobo. Se continuar calçado não poderá sentir a energia da terra. Você não sabe o que está perdendo.
Bruno: _Ok! Você venceu.

Sorri pra Vivi e tirei meus chinelos deixando que meus pés entrassem em contado com a terra úmida e levemente gelada do chão. Assim que meus pés tocaram o chão entendi o que Vivi queria que eu sentisse, aquele local tinha uma energia incrível, não faria sentido compartilhar todas aquelas sensações se não fosse com a Vivi. Assim que meus pés se acostumaram com o contato ao chão comecei a caminhar, Vivi esticou sua mão e segurou a minha assim que me aproximei. Caminhamos de mãos dadas como um casal no primeiro encontro, ela me mostrava cada canto especial para ela, me dizia o nome das plantas existentes ali. Visitamos o museu, se não fosse à companhia de Vivi e os biquinhos, lindos, que ela fazia, eu não teria entrado ali, sempre achei museus tediosos. Fomos ao orquidário, bromeliário e à casa dos pilões. Terminamos nosso passeio numa lanchonete. Compramos sanduíches, sucos e nos sentamos para lanchar.

Bruno: _Tô cansado, acho que nunca andei tanto.
Viviana: _E nós não andamos nem a metade disso aqui. Esse lugar é enorme.
Bruno: _Você tá pensando em andar mais? (Perguntei confuso)
Viviana: _Não! Já te mostrei os lugares mais legais daqui. Agora faremos outra coisa.
Bruno: _Ainda bem. Porque não aguentaria andar mais.
Viviana: _Tadinho do meu Biju. (Beijou meu rosto) Podemos ir à praia.
Bruno: _Praia?! Um monte de gente junto... Queria algo mais intimista, só você e eu.
Viviana: _Conheço uma praia pouco frequentada, e por ser inverno deve ter menos gente que o normal. Ah... No caminho pra praia tem um motel... (Me olhou sugestivamente)
Bruno: _Tô começando a gostar disso.
Viviana: _Mas nós só vamos ao motel quando estivermos voltando pra casa.
Bruno: _Ok. Mas você fará tudo que eu quiser.
Viviana: _Sem problemas. Como eu já disse, hoje sou toda sua.
Bruno: _Gosto disso.

Nos beijamos calmamente e terminamos nossos lanches. Passamos na casa da família de Vivi, ficamos um pouco com nossos filhos antes de sairmos novamente. Fiquei com Ryan e Zoeh enquanto Vivi estava no quarto trocando de roupa.

(POV Viviana) Passamos a manhã toda e parte da tarde no jardim botânico. O passeio foi incrível, a companhia tornou tudo mais agradável e prazeroso. Decidimos ir à paria e terminarmos nosso dia namorando num motel, tanto eu como Bruno desejávamos aquilo. Assim que saímos do jardim botânico passamos em casa para trocarmos de roupa e voltarmos a passear. Enquanto me trocava vi minha mãe abrir a porta do quarto e entrar sorrateiramente. Sorri para ela e ficamos conversando.

Luma: _Vejo que esse passeio te fez bem.
Viviana: _Foi maravilhoso.
Luma: _Vão sair de novo?
Viviana: _Vamos à praia. Daqui a dois dias iremos pra Sampa e quero ir a praia calmamente, tomar banho... Relaxar.
Luma: _Vocês tem que fazer isso mais vezes. Aposto que a Regina, a Luciana, até seu pai e o Franco, vão amar ficar com os netos.
Viviana: _A Zoeh e o Ryan vivem na casa dos avós, seja na casa do meu pai ou na casa dos pais do Bruno.
Luma: _Se eu morasse em São Paulo também iria querer ficar com eles assim pertinho.
Viviana: _Eu sei... Sinto falta de ter você perto de mim, ás vezes quero um conselho, coisas assim e você não tá perto.
Luma: _Eu também sinto falta de você aqui em casa, gritando e falando do KLB 24 horas por dia. Mas você tem a Regina.
Viviana: _A tia Regina é um anjo na minha vida. Ela é como uma mãe pra mim. Quem diria que eu estaria, hoje, casada e com dois filhos do Bruno Scornavacca, o Bruno KLB?!
Luma: _Acho que no fundo você sempre acreditou nisso. Todas as vezes que sonhou em conhecer, se tornar amiga deles... Você sempre soube que um dia ia se tornar realidade.
Viviana: _Verdade, no fundo eu sempre tive essa certeza. Eu amo tanto o Bruno. Nunca pensei que um dia amaria tanto alguém desse jeito e nunca pensei que seria mãe aos 19 e que com 21 eu teria dois filhos.
Luma: _A única coisa que eu lamento nisso tudo é não estar perto de você. Mas você construiu sua vida lá e está sendo feliz. Isso me basta.
Viviana: _A felicidade não cabe em mim.
Luma: _Vejo isso em seus olhos. (Passou a mão por meu rosto)
Viviana: _Bom... Vou pra sala que o Bruno está me esperando.

Dei um beijo no rosto de minha mãe e voltei para a sala já arrumada. Ao entrar na sala vi Zoeh e Ryan dormindo no colo de Bruno, ambos deitados no sofá com as cabeças deitadas nas pernas do pai. Achei a cena linda, fui até eles e chamei Bruno que se levantou com cuidado para não acordar nossos filhos. Nos despedimos de minha família e seguimos até o carro.
Entramos no carro e seguimos para a praia. Paramos em um posto para abastecer o carro, Bruno aproveitou para ir até a loja de conveniência que havia ali. Esperei que meu marido voltasse, quando ele voltou trouxe consigo uma sacola repleta de doces e dois sundays.

Viviana: _Amor, isso tudo é pra nós dois?
Bruno: _Sim!
Viviana: _Se eu comer um terço disso eu viro uma baleia.
Bruno: _Deixa de ser exagerada. Você é linda de qualquer jeito.
Viviana: _Aham... (Falei debochada)
Bruno: _É sério. (Selou nossos lábios) Agora toma logo isso antes que derreta.

Bruno me entregou o sunday, o tomei e ele fez a mesma coisa com o seu. Ele fazia gracinhas me arrancando sorrisos bobos e espontâneos. Alguns minutos depois voltei a dirigir em direção à praia, Bruno comentava coisas aleatórias, eu tentava prestar atenção em tudo que ele falava, porém ele dificultava isso passando a mão por minhas pernas, as apalpando e massageando de uma forma enlouquecedora. Eu sentia um arrepio correr por minha coluna, desde o cóccix até a nuca. Durante todo o trajeto Bruno me provocou, tentando me tirar do sério. Sua mão percorreu minha coxa, eu o olhava com o canto do olho e via sorrisos maliciosos tomarem conta de seus lábios. Senti sua mão se acomodarem entre minhas pernas exatamente na hora que estacionei. O olhei com a sobrancelha esquerda levemente arqueada.

Bruno: _Essa carinha aí que dizer que é melhor eu para né?!
Viviana: _Exatamente.
Bruno: _Você corta meu clima desse jeito. (Falou fingindo irritação)
Viviana: _Bom saber! Agora vamos...

Saí do carro e fiquei esperando que Bruno fizesse o mesmo, pouco tempo depois o vi descer e caminhar até meu lado, eu segurei suas mãos e fomos para a praia. Como eu havia previsto, tinham poucas pessoas ali, menos que o normal. Caminhamos até um posto onde só havíamos nós dois, forrei a areia com a canga para que eu e Bruno nos sentássemos. Ele se sentou me fazendo sentar entre as pernas dele. Me sentei recostando meu corpo no dele, ele envolveu minha cintura em um abraço envolvente. Ficamos minutos sem dizer nada, apenas sentindo um a presença do outro. Sua respiração estava pesada, como se ele ansiasse por algo, me virei para ele e vi seu olhar perdido em direção do mar, seus pensamentos deviam estar confusos. O beijei o trazendo de volta para a realidade.

Cont...