Abracei Vivi e nos juntamos ao resto das pessoas
ali presentes. Olhei as pessoas ali presentes e senti um leve bem-estar
percorrer minha alma. Vi Renata se aproximar e piscar para mim como num sinal
mostrando que havia feito o que lhe pedi, sorri de volta como sinal de
agradecimento. Peguei Zoeh no colo e ficamos, os quatro abraçados fazendo a
contagem regressiva.
(POV Viviana) Estava quase tudo resolvido entre mim
e Bruno, não estava magoada ou algo do tipo, estava apenas pensativa e confusa
sobre o ato dele, queria ficar bem com ele por isso resolvi esquecer o
acontecido. Alguns minutos antes da contagem regressiva fui até o quarto peguei
Ryan que estava dormindo e acordou quando eu o peguei. Só em pensar na hipótese
de meu filho acordar amedrontado. Voltei para a varando com Ryan devidamente
acomodado em meus braços, seus olhos me fitavam curiosos, sem perceber sorri ao
olhar seus olhos. Bruno pegou Zoeh no colo, com ela em seus braços se aproximou
de mim e me abraçou com o braço livre.
Regina começou a contagem regressiva animadamente,
seus olhos cintilavam as cores da luzes espalhadas pela casa, sua felicidade
estava estampada em seu rosto, assim como as demais pessoas presentes.
Quando os relógios marcaram meia-noite os fogos
romperam no céu brindando a chegada do ano novo. Meu filho a princípio se
assustou com o barulho, mas ao ver as cores no céu abriu um sorriso encantador.
Beijei sua testa e sussurrei em seu ouvido.
Viviana: _Feliz ano novo Ryan. A mamãe te ama.
(Beijei sua testa) Feliz ano novo Zoeh.
Zoeh: _Pla voxê tambéin. (Ainda no colo do pai me
abraçou e beijou meu rosto) E pla voxê irmãozinho. (Beijou o rosto de seu
irmão)
Bruno: _Feliz ano novo filhos mais amados do mundo.
(Deu um beijo em cada filho) E pra mulher que a cada dia amo mais.
Viviana: _Feliz ano novo meu amor!
Nos beijamos brevemente, e fomos falar com nossos
amigos e familiares. Me surpreendi ao ver Franco pegar Ryan de meu colo, quase
nunca ele fazia isso, acho que ele se traumatizou depois de meu filho fazer
xixi em seu colo, sorri com a lembrança e a cena enquanto entregava Ryan. Falei
com todos meus familiares e por último com minha mãe e meu pai, eu mantinha os
dois, um de cada lado, abraçados a mim.
Miguel: _Feliz ano novo filha!
Luma: _Feliz ano novo princesa.
Viviana: _Pra vocês também. Eu amo vocês!
Miguel: _Eu também te amo muito. Pela filha que
você sempre foi e pela mulher que tem se tornado!
Luma: _Eu te amo desde antes de conhecer seu rosto.
Estava conversando com meus pais quando vi Bruno me
chamar ao longe. Pedi pra minha mãe olhar Zoeh que brincava na varanda com Mia
e Ryan que estava com Regina e Franco. Fui até Bruno que me olhava sapecamente,
senti uma onda de calor percorrer meu corpo, e fui até ele que me beijou
ardentemente. Seu gosto era um misto de frutas com bebida alcoólica, provavelmente
vinho e champanhe, que ele acabara de colocar nas taças para nós dois.
Bruno segurou minha mão entrelaçando nossos dedos.
Senti como se milhares de borboletas flutuassem e brincassem no meu ventre, me
sentia tola por ainda ter aquelas sensações ainda habitarem meu corpo mesmo
depois de casada. Meu marido, adorava dizer e pensar essa frase, me conduzia
pelo quintal parcialmente iluminado.
Viviana: _Onde você tá me levando?
Bruno: _Tenho uma coisa pra você.
Viviana: _Ok.
Sorri para ele que me sorriu de volta. Caminhamos
pelo jardim até chegarmos a um ponto, Bruno soltou minha mão pedindo para que
eu o esperasse, assenti com a cabeça. Então vi Bruno andar até o meio do jardim
se abaixando logo em seguida para pegar um arranjo de flores no meio das
plantas. Ele o pegou e voltou caminhando até mim com um sorriso terno em seus
lábios.
Bruno: _Espero que goste. (Disse me entregando as
flores)
Viviana: _É lindo. Como? Onde você arranjou isso
tão rápido?
Bruno: _Tenho uma cunhada incrível que me ajudou.
Viviana: _Lógico, a Renata. Vem cá...
Bruno: _Acho que essa é a hora que recebo um beijo.
Viviana: Um, dois... Todos...
Passei um de meus braços pelo pescoço de Bruno que
me abraços envolvendo minha cintura com um braço e levando a outra mão ao
centro de minhas costas me puxando para mais perto. Nos beijamos e por aquele
espaço de tempo vi o mundo desaparecer e só restar nos dois ali. Quebramos o
beijo selando nossos lábios, encostamos nossas testas nos olhando profundamente
enquanto sorriamos abobados.
Viviana: _Vamos voltar para lá (Apontei para trás)
antes que sintam nossa falta.
Bruno: _Deixa sentirem. Preciso desse tempo só com
você.
Viviana: _O que você tá pretendendo?
Bruno: _Ficar com você e concertar a burrada que
fiz mais cedo.
Viviana: _Eu já esqueci isso e você também deveria
esquecer.
Bruno: _Tudo bem, mas ainda quero ficar sozinho com
você. Posso? (Perguntou manhoso)
Viviana: _Tudo bem! (Sorri vencida)
Bruno: _Vem comigo.
Bruno segurou minha mão me guiando para um local
mais distante dali. Chegamos a uma garagem onde havia quadricículos, Bruno
pegou uma das chaves penduradas na parede e ligou um dos veículos me convidando
para sentar ali com ele, se sentei atrás dele abraçando sua barriga e saímos
dali.
Conforme Bruno acelerava eu via a casa diminuir
atrás de nós, a escuridão se tornava maior, só não era total graças aos faróis do
veículo. O vento soprava meus cabelos raivosamente que serpenteavam atrás de
mim. Eu acarinhava a barriga de Bruno que se contorcia com um toque de minhas
mãos. Após poucos minutos Bruno parou o veículo e saiu esticando sua mão para
que eu me apoiasse nela para descer. Segurei firmemente sua mão e andamos até
uma árvore onde havia um balanço pendurado e uma espécie de píer a poucos
metros. Me encostei na árvore e Bruno apoiou suas mãos aos lados de meu corpo
no tronco da árvore.
Viviana: _Esse lugar é lindo. Assistir ao pôr do
sol deve ser incrível aqui.
Bruno: _Sempre que quero pensar eu venho aqui.
Viviana: _Eu adorei aqui.
Bruno: _O melhor de tudo é que como é longe da casa,
raramente as outras pessoas vem aqui.
Viviana: _Tô me sentindo uma adolescente idiota
aqui. (Sorri me virando de costas para ele)
Bruno: _Pra mim você é uma menina!
Bruno beijou meu pescoço e me soltou, me virei para
ver o que ele fazia, o vi tirar o molho de chaves do bolso e então começou a
raspar o casco da árvore gravando nossos nomes ali. Sorri abobada com seu ato
que pareceu despretensioso. Ao terminar de escrever nossos nomes, desenhou um
coração em volta e guardou as chaves novamente em seu bolso se virando para
mim.
Viviana: _Como nas cenas de filmes.
Bruno: _Nosso amor tá aí gravado nessa árvore.
Viviana: _Mais do que isso, tá gravando aqui!
(Peguei sua mão e levei até meu peito) Seu amor tá dentro de mim e nunca vai sair
daqui.
Bruno: _É isso. Seu amor tá em mim e em tudo que eu
vejo.
Viviana: _Eu sempre te levo dentro de mim sem
perceber. É mais forte do que eu!
Bruno envolveu minha cintura e selou nossos lábios
que aos poucos se abriram dando espaço para que nossas línguas explorassem
nossas bocas habilmente.
Cont...
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