terça-feira, 16 de julho de 2013

Cap. 168

Abracei Vivi e nos juntamos ao resto das pessoas ali presentes. Olhei as pessoas ali presentes e senti um leve bem-estar percorrer minha alma. Vi Renata se aproximar e piscar para mim como num sinal mostrando que havia feito o que lhe pedi, sorri de volta como sinal de agradecimento. Peguei Zoeh no colo e ficamos, os quatro abraçados fazendo a contagem regressiva.

(POV Viviana) Estava quase tudo resolvido entre mim e Bruno, não estava magoada ou algo do tipo, estava apenas pensativa e confusa sobre o ato dele, queria ficar bem com ele por isso resolvi esquecer o acontecido. Alguns minutos antes da contagem regressiva fui até o quarto peguei Ryan que estava dormindo e acordou quando eu o peguei. Só em pensar na hipótese de meu filho acordar amedrontado. Voltei para a varando com Ryan devidamente acomodado em meus braços, seus olhos me fitavam curiosos, sem perceber sorri ao olhar seus olhos. Bruno pegou Zoeh no colo, com ela em seus braços se aproximou de mim e me abraçou com o braço livre.
Regina começou a contagem regressiva animadamente, seus olhos cintilavam as cores da luzes espalhadas pela casa, sua felicidade estava estampada em seu rosto, assim como as demais pessoas presentes.
Quando os relógios marcaram meia-noite os fogos romperam no céu brindando a chegada do ano novo. Meu filho a princípio se assustou com o barulho, mas ao ver as cores no céu abriu um sorriso encantador. Beijei sua testa e sussurrei em seu ouvido.

Viviana: _Feliz ano novo Ryan. A mamãe te ama. (Beijei sua testa) Feliz ano novo Zoeh.
Zoeh: _Pla voxê tambéin. (Ainda no colo do pai me abraçou e beijou meu rosto) E pla voxê irmãozinho. (Beijou o rosto de seu irmão)
Bruno: _Feliz ano novo filhos mais amados do mundo. (Deu um beijo em cada filho) E pra mulher que a cada dia amo mais.
Viviana: _Feliz ano novo meu amor!

Nos beijamos brevemente, e fomos falar com nossos amigos e familiares. Me surpreendi ao ver Franco pegar Ryan de meu colo, quase nunca ele fazia isso, acho que ele se traumatizou depois de meu filho fazer xixi em seu colo, sorri com a lembrança e a cena enquanto entregava Ryan. Falei com todos meus familiares e por último com minha mãe e meu pai, eu mantinha os dois, um de cada lado, abraçados a mim.

Miguel: _Feliz ano novo filha!
Luma: _Feliz ano novo princesa.
Viviana: _Pra vocês também. Eu amo vocês!
Miguel: _Eu também te amo muito. Pela filha que você sempre foi e pela mulher que tem se tornado!
Luma: _Eu te amo desde antes de conhecer seu rosto.

Estava conversando com meus pais quando vi Bruno me chamar ao longe. Pedi pra minha mãe olhar Zoeh que brincava na varanda com Mia e Ryan que estava com Regina e Franco. Fui até Bruno que me olhava sapecamente, senti uma onda de calor percorrer meu corpo, e fui até ele que me beijou ardentemente. Seu gosto era um misto de frutas com bebida alcoólica, provavelmente vinho e champanhe, que ele acabara de colocar nas taças para nós dois.
Bruno segurou minha mão entrelaçando nossos dedos. Senti como se milhares de borboletas flutuassem e brincassem no meu ventre, me sentia tola por ainda ter aquelas sensações ainda habitarem meu corpo mesmo depois de casada. Meu marido, adorava dizer e pensar essa frase, me conduzia pelo quintal parcialmente iluminado.

Viviana: _Onde você tá me levando?
Bruno: _Tenho uma coisa pra você.
Viviana: _Ok.

Sorri para ele que me sorriu de volta. Caminhamos pelo jardim até chegarmos a um ponto, Bruno soltou minha mão pedindo para que eu o esperasse, assenti com a cabeça. Então vi Bruno andar até o meio do jardim se abaixando logo em seguida para pegar um arranjo de flores no meio das plantas. Ele o pegou e voltou caminhando até mim com um sorriso terno em seus lábios.

Bruno: _Espero que goste. (Disse me entregando as flores)
Viviana: _É lindo. Como? Onde você arranjou isso tão rápido?
Bruno: _Tenho uma cunhada incrível que me ajudou.
Viviana: _Lógico, a Renata. Vem cá...
Bruno: _Acho que essa é a hora que recebo um beijo.
Viviana: Um, dois... Todos...

Passei um de meus braços pelo pescoço de Bruno que me abraços envolvendo minha cintura com um braço e levando a outra mão ao centro de minhas costas me puxando para mais perto. Nos beijamos e por aquele espaço de tempo vi o mundo desaparecer e só restar nos dois ali. Quebramos o beijo selando nossos lábios, encostamos nossas testas nos olhando profundamente enquanto sorriamos abobados.
 
Viviana: _Vamos voltar para lá (Apontei para trás) antes que sintam nossa falta.
Bruno: _Deixa sentirem. Preciso desse tempo só com você.
Viviana: _O que você tá pretendendo?
Bruno: _Ficar com você e concertar a burrada que fiz mais cedo.
Viviana: _Eu já esqueci isso e você também deveria esquecer.
Bruno: _Tudo bem, mas ainda quero ficar sozinho com você. Posso? (Perguntou manhoso)
Viviana: _Tudo bem! (Sorri vencida)
Bruno: _Vem comigo.

Bruno segurou minha mão me guiando para um local mais distante dali. Chegamos a uma garagem onde havia quadricículos, Bruno pegou uma das chaves penduradas na parede e ligou um dos veículos me convidando para sentar ali com ele, se sentei atrás dele abraçando sua barriga e saímos dali.
Conforme Bruno acelerava eu via a casa diminuir atrás de nós, a escuridão se tornava maior, só não era total graças aos faróis do veículo. O vento soprava meus cabelos raivosamente que serpenteavam atrás de mim. Eu acarinhava a barriga de Bruno que se contorcia com um toque de minhas mãos. Após poucos minutos Bruno parou o veículo e saiu esticando sua mão para que eu me apoiasse nela para descer. Segurei firmemente sua mão e andamos até uma árvore onde havia um balanço pendurado e uma espécie de píer a poucos metros. Me encostei na árvore e Bruno apoiou suas mãos aos lados de meu corpo no tronco da árvore.

Viviana: _Esse lugar é lindo. Assistir ao pôr do sol deve ser incrível aqui.
Bruno: _Sempre que quero pensar eu venho aqui.
Viviana: _Eu adorei aqui.
Bruno: _O melhor de tudo é que como é longe da casa, raramente as outras pessoas vem aqui.
Viviana: _Tô me sentindo uma adolescente idiota aqui. (Sorri me virando de costas para ele)
Bruno: _Pra mim você é uma menina!

Bruno beijou meu pescoço e me soltou, me virei para ver o que ele fazia, o vi tirar o molho de chaves do bolso e então começou a raspar o casco da árvore gravando nossos nomes ali. Sorri abobada com seu ato que pareceu despretensioso. Ao terminar de escrever nossos nomes, desenhou um coração em volta e guardou as chaves novamente em seu bolso se virando para mim.

Viviana: _Como nas cenas de filmes.
Bruno: _Nosso amor tá aí gravado nessa árvore.
Viviana: _Mais do que isso, tá gravando aqui! (Peguei sua mão e levei até meu peito) Seu amor tá dentro de mim e nunca vai sair daqui.
Bruno: _É isso. Seu amor tá em mim e em tudo que eu vejo.
Viviana: _Eu sempre te levo dentro de mim sem perceber. É mais forte do que eu!

Bruno envolveu minha cintura e selou nossos lábios que aos poucos se abriram dando espaço para que nossas línguas explorassem nossas bocas habilmente.

Cont...

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