Viviana: _Em que você tanto pensa?
Bruno: _Em tudo e ao mesmo tempo em nada.
Viviana: _Hum... Confuso!
Bruno: _Exatamente. No caminho pra cá eu tava
pensando em nós.
Viviana: _Mas exatamente em que?
Bruno: _Em tanta coisa... (Me olhou nos olhos) Da
forma como ficamos pela primeira vez, no não planejamento das gestações, em
como descobri que te amava!
Viviana: _E como descobriu?
Bruno: _Na verdade foi o Kiko que descobriu que eu
estava apaixonado, ele disse que eu só falava de você, eu mesmo não havia
percebido.
Viviana: _Eu só me dei conta que sentia algo por
você no meu aniversário, quando você me roubou um beijo!
Bruno: _Beijo maravilhoso por sinal. Nesse dia eu
só tive a confirmação do que já desconfiava. Eu passei a te amar loucamente
quando você foi pra Europa.
Viviana: _Foi difícil, mas serviu pra mostrar o
quão forte nosso amor era e ainda é. Amor, vou dar um mergulho e já volto.
Beijei os lábios de Bruno suavemente e fui para a
água, não demorei muito a voltar para a areia devido à temperatura da água. Me
sentei ao lado de Bruno voltando a conversar com ele.
Bruno: _Não vou te abraçar porque você deve estar
gelada.
Viviana: _A água tá muito fria. Você podia me
esquentar.
Bruno: _Te esquento em outro lugar depois.
(Sussurrou em meus ouvidos)
Viviana: _Já disse que vamos resolver isso, mas não
seja impaciente.
Dei eu beijo demorado em Bruno que me agarrou pela
cintura. O clima foi começando a esquentar, juntamos nossas coisas e fomos
embora antes que fizéssemos amor em local publico. Entramos no carro e fomos
para o motel para terminarmos o que começamos na areia da praia.
Assim que chegamos ao motel fomos para um dos
quartos nos agarrando. As trocas de carinhos eram urgentes, os toques eram
exatos e os beijos ardentes. As mãos de Bruno subiam por minhas costas e
desciam parando em minhas nádegas as apertando fortemente, provavelmente iriam
ficar marcas ali, mas eu não me importava, eu, naquele momento, só queria
sentir Bruno me invadir por completo me confirmando que um pertencia ao outro. Bruno
me dizia coisa ao pé do ouvido que me faziam desejar cada vez mais que nossos
corpos entrassem em atrito. Sua boca fazia trilhas do lóbulo de minha orelha ao
meu ombro, eu suspirava pesadamente a cada toque. Bruno me colocou sentada
cômoda que havia ali ficando entre minhas pernas, ele afastou nossos lábios e
me olhou nos olhos profundamente.
Bruno: _Eu te amo!
Viviana: _Eu te amo mais!
Agarrei Bruno pela gola de sua blusa o puxando pra
mais perto de mim, selei nossos lábio fortemente, aos poucos senti a língua de
Bruno pedir passagem e eu permiti dando toda abertura para que ele fizesse o
que bem quisesse de mim. Eu arranhava suas costas com leveza apenas para sentir
sua pele se arrepiando com o toque de meus dedos. Fomos tirando nossas roupas
com pressa as jogando pelo quarto, em poucos minutos o frio que eu sentia antes
já havia sumido dando lugar ao calor que aumentava cada vez mais enrubescendo
nossas peles que queimavam como nosso desejo.
Quando percebi eu já estava completamente nua, assim
como Bruno que não demorou muito para me invadir. Seu membro me invadia
lentamente, centímetro por centímetro, conforme ele entrava mais em mim, eu
sentia mais prazer. Suas mãos hábeis guiavam os movimentos de meus quadris no
ritmo de vai e vem enlouquecedor. Minutos depois ele se sentou, sem sair de
dentro de mim, e eu continuei rebolando em seu membro, via suas expressões de
prazer e sorria maliciosamente com aquilo. Ele mordia sua boca suavemente,
mantinha os olhos fechados e o cenho franzido, suas mãos massageavam meus seios
com força e certa total urgência. Eu tomava a urgência como minha, seus lábios
me pareciam doces e quentes, quentes até de mais. Estava torpe balbuciando
palavras que não faziam sentido nenhum, Bruno respondia com coisas ainda menos
inteligíveis. Senti meu corpo se contrair fortemente se relaxando em seguida,
eu havia chegado ao ápice, porém Bruno ainda tinha pique e continuou investindo
em mim por mais alguns minutos antes de cair ao meu lado exausto. Nos
entreolhamos, Bruno tinha uma mecha de meu cabelo em seu dedo, ele brincava com
ela me observando calmamente.
Bruno: _Você tá cada dia mais maravilhosa.
Viviana: _Não é pra tanto.
Bruno: _É sim... E é uma pena que você não veja o
que eu vejo!
Viviana: _Tem uma coisa que nós dois vemos em mim.
Bruno: _O que?
Viviana: _Que eu te amo como nunca amei alguém.
Bruno: _Isso é verdade. E eu te amo na mesma
proporção.
Nos beijamos calmamente, me deitei sobre o peito de
Bruno logo em seguida, acabei adormecendo ali. Tempos depois Bruno me acordou
com beijos no rosto, sorri para ele e me levantei preguiçosamente. Tomamos
banho juntos e fomos para casa, ao atravessarmos a porta vi minha mãe nos olhar
com cara de preocupação, me aproximei dela e perguntei o que estava
acontecendo.
Viviana: _Mãe, o que aconteceu?
Luma: _Sua inconsequência. Você e o Bruno saíram
tem mais de três horas dizendo que iam à praia.
Viviana: _E a gente foi.
Luma: _Pode até ter ido, mas me preocupou com sua
demora.
Viviana: _Desculpa, não fo...
Bruno: _Foi minha culpa. Queria passar mais tempo
sozinho com ela, já que isso é tão raro.
Luma: _Sei que vocês são jovens, se amam e querem
passar tempo sozinhos, mas não podem esquecer que tem dois filhos. O Ryan
perguntou de vocês a tarde toda, e a Zoeh até chorou!
Viviana: _Ai meu Deus... Cadê minha filha?
Luma: _No quarto!
Viviana: _Dá licença.
Saí da sala e fui para o quarto deixando minha mãe
e Bruno lá. Odiava saber que minha filha havia chorado, e mais ainda saber que
eu havia causado o choro. Fui caminhando a passos largos até o quarto, antes de
entrar parei em frente à porta pensando pesadamente, girei a maçaneta e ao entrar
vi minha filha deitada na cama encolhida abraçando um ursinho de pelúcia.
Caminhei até ela lentamente, me sentei ao seu lado e a coloquei em meu colo. A
embalei carinhosamente antes de conversar com ela.
Viviana: _Amor, a vovó me disse que você andou
chorando. É verdade?
Zoeh: _É sim.
Viviana: _E por que você chorou?
Zoeh: _Você sumiu... E o papai...
Viviana: _A gente só tava passeando. Olha, a mamãe
vai te explicar uma coisa.
Coloquei minha filha sentada ao mau lado, vi Bruno
entrar no quarto com um ar de interrogação em sua face, ele se aproximou lentamente
de nós duas e se abaixou ao lado da cama. Continuei conversando com Zoeh, porém
agora com o olhar atento de Bruno.
Viviana: _Eu e seu papai somos namorados, às vezes
a gente precisa ficar sozinho, só eu e ele.
Bruno: _Mas isso não que dizer que não te amamos. É
que eu e sua mãe precisamos namorar, sabe ficar juntos conversar, só nós
dois...
Zoeh: _Ah...
Viviana: _Não chore mais. Ok?
Zoeh: _Tá!
Bruno: _Vem aqui que o papai vai fazer você dormir.
Bruno Pegou nossa filha no colo e ficou cantando
músicas calmas para que ela dormisse. Aproveitei para ir tomar banho, não
demorei muito embaixo da água, saí do banheiro vestida com uma camiseta de Bruno
e short de malha. Fui para a cozinha pegar algo para que eu e meu marido comêssemos
e vi minha mãe na cozinha. Conversamos um pouco e então eu lhe pedi desculpas
pelo ocorrido.
Viviana: _Mãe, desculpa pelo que aconteceu mais
cedo.
Cont...
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