quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cap. 174

Viviana: _Em que você tanto pensa?
Bruno: _Em tudo e ao mesmo tempo em nada.
Viviana: _Hum... Confuso!
Bruno: _Exatamente. No caminho pra cá eu tava pensando em nós.
Viviana: _Mas exatamente em que?
Bruno: _Em tanta coisa... (Me olhou nos olhos) Da forma como ficamos pela primeira vez, no não planejamento das gestações, em como descobri que te amava!
Viviana: _E como descobriu?
Bruno: _Na verdade foi o Kiko que descobriu que eu estava apaixonado, ele disse que eu só falava de você, eu mesmo não havia percebido.
Viviana: _Eu só me dei conta que sentia algo por você no meu aniversário, quando você me roubou um beijo!
Bruno: _Beijo maravilhoso por sinal. Nesse dia eu só tive a confirmação do que já desconfiava. Eu passei a te amar loucamente quando você foi pra Europa.
Viviana: _Foi difícil, mas serviu pra mostrar o quão forte nosso amor era e ainda é. Amor, vou dar um mergulho e já volto.

Beijei os lábios de Bruno suavemente e fui para a água, não demorei muito a voltar para a areia devido à temperatura da água. Me sentei ao lado de Bruno voltando a conversar com ele.

Bruno: _Não vou te abraçar porque você deve estar gelada.
Viviana: _A água tá muito fria. Você podia me esquentar.
Bruno: _Te esquento em outro lugar depois. (Sussurrou em meus ouvidos)
Viviana: _Já disse que vamos resolver isso, mas não seja impaciente.

Dei eu beijo demorado em Bruno que me agarrou pela cintura. O clima foi começando a esquentar, juntamos nossas coisas e fomos embora antes que fizéssemos amor em local publico. Entramos no carro e fomos para o motel para terminarmos o que começamos na areia da praia.
Assim que chegamos ao motel fomos para um dos quartos nos agarrando. As trocas de carinhos eram urgentes, os toques eram exatos e os beijos ardentes. As mãos de Bruno subiam por minhas costas e desciam parando em minhas nádegas as apertando fortemente, provavelmente iriam ficar marcas ali, mas eu não me importava, eu, naquele momento, só queria sentir Bruno me invadir por completo me confirmando que um pertencia ao outro. Bruno me dizia coisa ao pé do ouvido que me faziam desejar cada vez mais que nossos corpos entrassem em atrito. Sua boca fazia trilhas do lóbulo de minha orelha ao meu ombro, eu suspirava pesadamente a cada toque. Bruno me colocou sentada cômoda que havia ali ficando entre minhas pernas, ele afastou nossos lábios e me olhou nos olhos profundamente.

Bruno: _Eu te amo!
Viviana: _Eu te amo mais!

Agarrei Bruno pela gola de sua blusa o puxando pra mais perto de mim, selei nossos lábio fortemente, aos poucos senti a língua de Bruno pedir passagem e eu permiti dando toda abertura para que ele fizesse o que bem quisesse de mim. Eu arranhava suas costas com leveza apenas para sentir sua pele se arrepiando com o toque de meus dedos. Fomos tirando nossas roupas com pressa as jogando pelo quarto, em poucos minutos o frio que eu sentia antes já havia sumido dando lugar ao calor que aumentava cada vez mais enrubescendo nossas peles que queimavam como nosso desejo.
Quando percebi eu já estava completamente nua, assim como Bruno que não demorou muito para me invadir. Seu membro me invadia lentamente, centímetro por centímetro, conforme ele entrava mais em mim, eu sentia mais prazer. Suas mãos hábeis guiavam os movimentos de meus quadris no ritmo de vai e vem enlouquecedor. Minutos depois ele se sentou, sem sair de dentro de mim, e eu continuei rebolando em seu membro, via suas expressões de prazer e sorria maliciosamente com aquilo. Ele mordia sua boca suavemente, mantinha os olhos fechados e o cenho franzido, suas mãos massageavam meus seios com força e certa total urgência. Eu tomava a urgência como minha, seus lábios me pareciam doces e quentes, quentes até de mais. Estava torpe balbuciando palavras que não faziam sentido nenhum, Bruno respondia com coisas ainda menos inteligíveis. Senti meu corpo se contrair fortemente se relaxando em seguida, eu havia chegado ao ápice, porém Bruno ainda tinha pique e continuou investindo em mim por mais alguns minutos antes de cair ao meu lado exausto. Nos entreolhamos, Bruno tinha uma mecha de meu cabelo em seu dedo, ele brincava com ela me observando calmamente.

Bruno: _Você tá cada dia mais maravilhosa.
Viviana: _Não é pra tanto.
Bruno: _É sim... E é uma pena que você não veja o que eu vejo!
Viviana: _Tem uma coisa que nós dois vemos em mim.
Bruno: _O que?
Viviana: _Que eu te amo como nunca amei alguém.
Bruno: _Isso é verdade. E eu te amo na mesma proporção.

Nos beijamos calmamente, me deitei sobre o peito de Bruno logo em seguida, acabei adormecendo ali. Tempos depois Bruno me acordou com beijos no rosto, sorri para ele e me levantei preguiçosamente. Tomamos banho juntos e fomos para casa, ao atravessarmos a porta vi minha mãe nos olhar com cara de preocupação, me aproximei dela e perguntei o que estava acontecendo.

Viviana: _Mãe, o que aconteceu?
Luma: _Sua inconsequência. Você e o Bruno saíram tem mais de três horas dizendo que iam à praia.
Viviana: _E a gente foi.
Luma: _Pode até ter ido, mas me preocupou com sua demora.
Viviana: _Desculpa, não fo...
Bruno: _Foi minha culpa. Queria passar mais tempo sozinho com ela, já que isso é tão raro.
Luma: _Sei que vocês são jovens, se amam e querem passar tempo sozinhos, mas não podem esquecer que tem dois filhos. O Ryan perguntou de vocês a tarde toda, e a Zoeh até chorou!
Viviana: _Ai meu Deus... Cadê minha filha?
Luma: _No quarto!
Viviana: _Dá licença.

Saí da sala e fui para o quarto deixando minha mãe e Bruno lá. Odiava saber que minha filha havia chorado, e mais ainda saber que eu havia causado o choro. Fui caminhando a passos largos até o quarto, antes de entrar parei em frente à porta pensando pesadamente, girei a maçaneta e ao entrar vi minha filha deitada na cama encolhida abraçando um ursinho de pelúcia. Caminhei até ela lentamente, me sentei ao seu lado e a coloquei em meu colo. A embalei carinhosamente antes de conversar com ela.

Viviana: _Amor, a vovó me disse que você andou chorando. É verdade?
Zoeh: _É sim.
Viviana: _E por que você chorou?
Zoeh: _Você sumiu... E o papai...
Viviana: _A gente só tava passeando. Olha, a mamãe vai te explicar uma coisa.

Coloquei minha filha sentada ao mau lado, vi Bruno entrar no quarto com um ar de interrogação em sua face, ele se aproximou lentamente de nós duas e se abaixou ao lado da cama. Continuei conversando com Zoeh, porém agora com o olhar atento de Bruno.

Viviana: _Eu e seu papai somos namorados, às vezes a gente precisa ficar sozinho, só eu e ele.
Bruno: _Mas isso não que dizer que não te amamos. É que eu e sua mãe precisamos namorar, sabe ficar juntos conversar, só nós dois...
Zoeh: _Ah...
Viviana: _Não chore mais. Ok?
Zoeh: _Tá!
Bruno: _Vem aqui que o papai vai fazer você dormir.

Bruno Pegou nossa filha no colo e ficou cantando músicas calmas para que ela dormisse. Aproveitei para ir tomar banho, não demorei muito embaixo da água, saí do banheiro vestida com uma camiseta de Bruno e short de malha. Fui para a cozinha pegar algo para que eu e meu marido comêssemos e vi minha mãe na cozinha. Conversamos um pouco e então eu lhe pedi desculpas pelo ocorrido.

Viviana: _Mãe, desculpa pelo que aconteceu mais cedo.

Cont...

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