domingo, 16 de setembro de 2012

Cap. 7

(Viviana POV) Eu entrei correndo em casa, e lá estavam minhas amigas me esperando querendo saber o porque da minha demora. Não queria que elas soubessem do que aconteceu no carro, mas também odiava mentir pra eles. Tive que me virar inventando uma história pra elas.

Liah: _Vivi, porque você demorou tanto?
Viviana: _O Bruno ficou me enchendo de perguntas.
Patrícia: _Por quê ele fez isso?
Viviana: _Não sei!
Liah: _Não mente!
Viviana: _Ele me perguntou se eu gostei do show, me perguntou a quanto tempo eu era fã, como me tornei fã... Etc.
Patrícia: _Estranho! Porque ele não te perguntou quando estávamos todos ali?
Viviana: _Pergunte isso à ele! Boa noite meninas!

Sai correndo dali, se elas continuassem me enchendo de perguntas eu iria acabar falando!

(Bruno POV) Leandro estava ali e queria uma explicação, mas não podia lhe contar sobre o que houve entre eu e a Vivi porque ele iria contar pro pai que por sua vez iria me arrazar. Improvisei uma história pra me livrar dele.

Bruno: _Leandro você tá doido??
Leandro: _Tem certeza?
Bruno: _Claro! Não quero problemas, e a Vivi além de ser menor de idade é filha de militar. Tenho noção do perigo!
Leandro: _Acho bom! Boa noite!
Bruno: _Boa!

Me senti aliviado quando Leandro saiu dali. Tentei dormir, mas só conseguia pensar na Vivi. Seu jeito extrovertido e ao mesmo tempo tão tímido. Ela fica linda quando sente vergonha, quando ri, quando fala, até quando trava... ela é linda de qualquer jeito. Preciso ver a Vivi mais uma vez.

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 Do outro lado da cidade acontecia o mesmo com Viviana.

(Viviana POV)

Meu Deus como Bruno é atrevido! Ele é um conquistador barato, atirador de elite e mesmo assim me quebra! Preciso evitar contatos diretos com ele senão acabarei fraquejando de novo!

Passaram-se os dias e eu voltei para minha casa no Rio de Janeiro sem vê-lo novamente, e mesmo assim não conseguia tirar Bruno da cabeça. Passaram-se semanas e meses e finalmente meu aniversário de 18 anos chegou.
Acordei com minhas amigas e minha mãe ali cantando parabéns pra mim, não sabia se corria pro banheiro pra me ajeitar ou ficava ali compartilhando minha alegria pela data que estava sendo comemorada! Recebi ligações dos amigos, parentes, pessoas que moravam em outro estado, até minha irmã que tinha 10 meses falou comigo no telefone.
No final da tarde um telefone me surpreende, várias vozes ao fundo cantando parabéns, no meio delas uma voz feminina dizia: "Vivi, tem uma pessoa querendo falar com você!"

_Vivi, tudo bem? Feliz aniversário!

Aquela voz me era adoravelmente conhecida, e eu mal podia acreditar.

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